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10 Insights Pessoais após 1 ano na Web3 brasileira.

Atualizado: 13 de mai.

Alerta de opiniões impopulares e dores de cabeça: Persistindo os sintomas, procure a Web2.

 
impressões pessoais web3 brasileira

imagens: midjourney | depositphotos

Resumo:
  • Quem são, como vivem, do que se alimentam e quais as demandas na vida de quem está no build em pleno alvorescer da Web3 no Brasil.

 

Na metade de 2022 decidi molhar os pés na Web3 em um cenário, aos olhos de hoje, era o paraíso.

Após 2 anos de bull run frenético, o mercado crypto dava sinais de desgaste, mas ainda assim parecia interessante o suficiente para iniciar um projeto NFT.

E foi.

Eu era um mar de dúvidas, assim como você quando chegou.

Ouvia depoimentos e perspectivas incríveis, mas me perguntava:


"Peraê, isso é assim mesmo ou é coisa de gente maluca?"

Após 12 meses descobrimos que era tudo assim mesmo e de coisa gente maluca.


Vivemos uma "Semana dos Escombros” com o mercado de NFTs em convulsão e BAYCs que custaram 150ETH (meio milhão de dólares na ocasião) sendo vendidos por 40ETH (75mil USD).

Ao mesmo tempo cada vez mais empresas e governos aderem ao universo Crypto seja em projetos descentralizados, seja criando suas próprias moedas digitais.


Mas eu vou deixar as análises de circunstâncias para os especialistas.

Vou aproveitar a ocasião para dividir algumas impressões pessoais do "chão de fábrica" da web3 brasileira aqui com você. O build no alvorecer desta era, celebrando os gols de placa e apontando alguns ajustes de rota que devemos encarar no futuro.

 

1. Web3 não tem Especialista, nem é pra Principiantes:

A Revolução Cultural e Tecnológica da Web3 é um mar de novas perspectivas, mas às vezes a gente mergulha de cabeça e quebra a cara na poça achando que é lagoa.


As possibilidades são reais, mas a transformação é inscipiente ainda.

Além disso, ao mesmo tempo em que acolhe carinhosamente quem chega, a Web3 pune violentamente quem erra:

Vendeu algo por DM? Nunca vai ver a cor do dinheiro. Clicou no link errado? Sua carteira é drenada sem choro nem vela. Não atingiu mint out logo no lançamento, seu projeto é um fracasso.

Tá espantado? Muita gente desiste na porta e nem entra.

Mas há mais diamantes do que pedras no caminho, pode acreditar. Num cenário assim, contudo, a gente não pode marcar toca e nem adianta perder tempo reclamando. Como em toda revolução, quem se aventura por ela deve escolher com cautela em qual front lutar e o terreno onde pisa. Assim, celebre suas conquistas e assuma a responsabilidade pelos seus erros.

Na prática é bem mais difícil do que parece - seja legal consigo mesmo - mas as descobertas que alcançamos pelo caminho são incríveis. Temos realmente a sensação de que estamos “postando os primeiros e-mails, no mundo onde as pessoas poderão fazer meeting calls com gente de todo o globo."

É fascinante, mas tem seu preço.

 

2. Não sabemos ainda o que é VALOR na Web3:

Quando vendemos smartphones, sabemos o que é Valor:

  • Tela grande

  • Bateria duradoura,

  • Câmera ninja,

  • Preço baixo pra quem quer resolver um problema,

  • Preço insano pra quem quer tirar onda de bacana.

Na Web3 não tem isso. Ao menos não ainda.

O que é realmente importante a ponto de as pessoas meterem a mão no bolso pra comprar ou ver acontecer na Web3?

Na moral? Não sabemos.

Tem um monte de "engenheiros de obra pronta" na rede apontando os erros de projetos que falharam porque NÃO AGREGARAM VALOR. Mas, se perguntamos O QUE É VALOR, chove clichê e faltam respostas contundentes.


Vejamos um exemplo:

Comunidade Forte é um ativo importante? Sim.

Mas projetos sem comunidade alguma tornam-se hits mundiais enquanto outro com comunidades fortemente estruturadas fracassam.


"O que explica isso?"

Quem nunca se perguntou algo assim, não teve infãncia na Web3. 😄


É desafiador construir algo num terreno arenoso assim, sabe?

De todo modo muita gente se arrisca. Heróis, a meu ver - ou absolutos irresponsáveis em alguns casos.

Seja como for estamos progredindo e, em algum momento, vamos consolidar valores para este universo graças aos loucos que hoje se arriscam.

 
NFTs are dead

3. NFTs estão Mortos (ao menos como se viu um dia).


Leia primeiro e me mate depois.


Os NFTs começaram como símbolos de uma era. Chaves de acesso a comunidades digitais onde pessoas do mundo inteiro, com valores e desejos afins, se reuniam para curtir a vida e dominar o mundo.

Uma versão do Paraíso - tá nas escrituras.


Com o bull market, eles se supervalorizaram criando bolhas que deixaram MUITA gente MUITO rica.

Isso acabou atraindo pessoas que gostam mais de dinheiro do que de NFTs e, a partir daí, estes ativos mergulharam num espiral de especulação digital, pura e simples.


Valores como a Arte, as Utilidades e mesmo os Royalties dos criadores foram abandonados dando início à morte do Movimento NFT como se conheceu. Muitos apotaram estes problemas, mas ignoramos as consequências.

Para complicar ainda mais, num tipo de "tempestade perfeita" o bear market sangrou a liquidez do mercado a níveis cabulosos. Hoje mal se discute o que um projeto NFT pode ou não fazer, apenas sua volatilidade no trade. Paralelamente, uma galera aguarda de tocaia o novo bull run para executar lucros incríveis e, assim como seus "antepassados”, ficarem ricos para sempre. - "Why not?"


Sob este ponto de vista, não um erro dizer que o mercado de NFTs mobilizado pelo seu propósito filosófico e engajamento das comunidades chegou ao fim, né pessoal? Aind

Pode mudar? Claro! E isso deve acontecer.

Gigantes como a Yuga Labs, Azuki e Doodles nasceram neste período, estão fortemente capitalizados e desenvolvendo propostas incríveis em games, animação, propriedade intelectual, metaverso entre outros. São promostas e promessas, ainda não se consolidaram como modelo de sucesso. Mas quando forem lançados, seguramente veremos uma nova versão do Movimento NFT tomar forma.

Talvez até mais pujante. Vale a pena conferir.

 
twitter spaces web3

4. Os Spaces são "o cara".


Galera, uma forma DELICIOSA de se comunicar nasceu aqui e deve ganhar novos formatos nos próximos anos.

Os Twitter Spaces são democráticos em sua essência, e por isso tiveram um match perfeito com a comunidades Web3. Qualquer pessoa pode ouvir apenas - sem pagar pedágio, deixar uma pergunta por escrito ou subir no palco e trocar ideia junto.


De maneira única, nos juntamos a pessoas com experiências incríveis, longe da institucionalidade do mundo business e todos os dias. Como diz o Casta (@castacrypto) é algo muito parecido com as reuniões de porões e tavernas onde nasceram as revoluções e movimentos artísticos do passado.

Um Timing Especial

Diferente dos vídeos no YouTube ou os Reels do Instagram, não precisamos ficar atrelados à tela para assitir a um Space. O resultado é um misto de comodidade e leveza que leva o usuário a acompanhar até 3 horas de um único episódo ao vivo enquanto chega do trabalho, toma um banho, bota o lixo pra fora e prepara o jantar.

Como ferramenta para construção de marca, formação de cultura e fidelização de público,

isso é MUITO PODEROSO.

O público da web3, contudo, ainda é incipiente nestes ambientes. Spaces sobre A Fazenda ou BBB rendem 1600 ouvintes ao vivo. Quando os embates políticos são o tema, os enocntros atraem 500 pessoas ao vivo.

Já os Spaces de Web3 ainda rendem de 20 a 50 pessoas ao vivo apenas, com picos de 80 a 100 em ocasiões especiais.

A Autenticidade Chave


A fina flor dos Spaces é sua “autenticidade congênita”. Aquela franqueza típica dos papos com os amigos, similar ao que foi o YouTube em seu princípio e bem diante da superficialidade idealizada nos stories de Instagram. Graças a isso, nos Spaces a gente consegue construir relações fortes e trocar experiências verdadeiras como em nenhum outro canal.

Há quem diga que temos Web3 de Nutella nas lives Instagram e de raíz nos Spaces do Twitter. E achegada do threads pode mudar tudo.

Experimente e tire suas próprias conclusões.

 

5. O Mito da Coletividade Web3.

Quando chegamos à Web3 somos apresentados a um discurso tão idílico sobre liberdade, igualdade e fraternidade que faz qualquer macaco velho ligar sua pulga de trás na orelha:


“Isso parece bom demais pra ser verdade…"

E é mesmo.

Na prática, a Web3 promete uma Grande Revolução que ainda se desenha, mas não engrenou de todo.

É sincero o desejo por descentralização e uma socidade digital mais igualitária, mas quem está construindo isso são pessoas "forjadas" em um mundo centralizado. Assim é natural encontrar discurso em prol do coletivo, mas a prática individualista. E como gente não muda da noite para o dia, vamos precisar de tempo - e muito esforço - pra transformar algo de fato.

Abra o Twitter e observe você mesmo: Salvo algumas excessões, vemos uma galera obcecada em CHEGAR PRIMEIRO, tentando fazer parecer que é pra gente CHEGAR JUNTO. Não?

Em suma as pessoas vão te ajduar, mas "se a farinha é pouca, meu pirão vem primeiro". E no bear market a farinha é mínima.


Temos também o Paradoxo dos NFTs DE ACESSIBILIDADE:

A Web3 prega descentralização, coletividade e igualdade, mas o que se constrói em seu nome é calcado em acesso restrito e privilégios exclusivos, via tokens que custam mais caro do que a sua casa, dividindo o mundo entre os que “podem” e os que “não”.


Os que podem metem banca de bacana com seus PFPs de luxo no Twitter.

Os que não podem, assistem de fora e improvisam à sua maneira.

Muito parecido com a chegada das TVs no Brasil, nos anos 1970, quando os que “podiam” assistiam com a família na sala de casa, enquanto os vizinhos se amontoavam na janela do lado de fora para ver - pela primeira vez na vida - um gol do Pelé.


Por este prima, a gente não tem sido tão original assim, não? 🧐

Mas ainda podemos ser.

Tente não condenar, isso é puro suco de natureza humana na lei de mercado selvagem.

Seja compreensivo, mas tome cuidado com o que escolhe acreditar.

 

6. As Dores da Descentralização.

Não tive muitas experiências nesta área, mas aprendi muito com quem teve.

DAOs são a fina flor da Web3 em termos de realização coletiva, e até por isso um dos sonhos mais difíceis de se alcançar em plenitude.

O poder de mobilização de público alcançado pelas DAOs de sucesso é algo que raramente vi na vida. Como exemplo, a capilaridade da Nouns DAO por diversos universos e o envolvimento genuíno com seu propósito e ações - video abaixo - é algo que os fãs da Apple não fazem por sua maçãzinha preferida.

A sensação de pertencimento é transformada em poder de ação via tokens em uma forma fascinante de cooperativas digitais que não havíamos visto antes.


Mucho Love traz diversas realizaões da NounsDAO e suas comunidades pelo mundo.


Assim como as cooperativas tradicionais,contudo, as DAOs sofrem de dores similares:


Baleias

Quando poucas pessoas compram muitos tokens, o poder fica concentrado na mão deles. E a descentralização vira lenda com estas “baleias" ditando o rumo das coisas à sua maneira.


Politicagem

Onde tem poder acumulado tem também política. E política sem regras gera corrupção. Esta, aliás, é uma das lições mais importante que as DAOs têm nos dados - A Web3 não é imunie à corrupcão.

Em tese, podemos aprovar em uma DAO um projeto superfaturado de USD 100mil com o apoio de folders corruptos. Gastamos 20 mil na execução da tarefa e dividimos o resto entre os pilantras que participaram do golpe.

Tá formado o circo...

A transparência da blockchain é mascarada pelo anonimato das Wallets. O bandido pode estar ao seu lado no restaurante, sem que ninguém possa saber. Isso é algo difícil de regular em relações descdentralizadas e um desafio para as DAOs recentemente.


Ineficiência

O fato de uma pessoa ter um token não significa que ela saiba o que está fazendo. E decisões equivocadas se acumulam nas mãos de gestores com muita ideologia e pouca experiência.

Diferente das dores anteriores, não há perniciosidade aqui, sabe?

É gente bacana tentando fazer o melhor, só que ainda não descobriu como.

A Rug Radio, por exemplo, é uma rádio onde os próprios ouvintes - holders - decidem a programação. Apesar disso, há muitas reclamações de que a programação era ruim. 😆

Um paradoxo, já que a própria audiência escolhe o que vai para o ar, não?

Talvez o olhar de especialistas não seja assim tão dispensável numa gestão organizada. Por isso propostas de gestão parcialmente descentralizada ganham corpo.

A gente vai descobrir as respostas graças aos guerreiros que hoje se lançam ao mar. #respect

 

comunidades digitais web3

7. Comunidades Web3: Do Cortiço ao Resort


Comunidades Digitais são um dos pilares fundamentais da Web3. E tem pra todo tipo.

Do palanque pra barraco em público porque "peguei ele com outra” - Quando eu me espalho, ninguém me junta - ao clube dos mauricinhos babando ovo nas pilantragens de bilhonários com mais um apha call nas mãos.


Confessa, vai… Isso é muito bom.

Comunidade é um grupo de pessoas com interesses e valores em comum, com rituais próprios, idioma, manias e objetivos que fazem delas mais fortes em grupo do que individualmente. São nestes " fóruns romanos" da era digital que a gente assiste ao vivo a Web3 tomar forma.


Conhecimento muito valioso e diversão dão a tônica das comunidades, onde a galera se ajuda como verdadeiras em fraternidades digitais. E há muito por melhorar também.


Estruturalmente, a maioria passa por dificuldades de sustenção financeira. É desafiador encontrar modelos de nogócio sustentáveis para as comunidades.


Há casos onde a gente repete padrões da Web2, só que com um nome mais bonitinho. Em alguns casos, uma única pessoa decide o que seu público vai ver ou não.

Ora, pra isso a gente já tinha os influencers com seus seguidores no Instagram e YouTube, não?

Nem precisa de Web3...

Chamar seguidores de Web2 de comunidade de Web3, aliás, é uma das confusões mais comuns.

Há também quem reclame das panelinhas.

Isso é péssimo e, sim, elas existem. Mas, sinceramente, panelinhas também são "suco de humanidade". Lutar contra elas é tão importante quando inglório. Se eu pudesse deixar uma dica seria:

Desenvolva a habilidade de fazer parte das panelinhas que te convém, fique longe das que não vão te ajudar e você terá desenvolvido uma das skills mais valiosas da sua vida.

O cuidado mais importante contudo, é comum também às comunidades fora da Web3:


Comunidades estão criando cultura e moldando valores CONSTANTEMENTE, e quando seus membros carregam algum tipo de vulnerabilidade emocional, ficam mais sujeitos á MANIPULAÇÃO DE PÚBLICO.


O ecossistema está repleto de pessoas excepcionais em seus propósitos e valores. Mas fato de uma pessoa ser famosa ou ter um NFT muito caro na carteira não quer dizer que ela saiba o que está dizendo.

E tem muita coisa que é bonita demais na boca de quem diz, mas ardida demais no rabo de quem ouve.

Escolha seus ídolos com cuidado.

 

8. Storytelling é mais poderoso do que a gente imagina


Sempre me interessei por storytelling - especialmente em branding - mas só comecei a estudar com propriedade na criação do Rio Frenz.

E é incrível como isso é poderoso e, ao mesmo tempo, sub-aproveitado.


Tudo que conhecemos, no que acreditamos, chegou até nós e é transformado a cada dia através de estórias. Suas crenças sobre sobre profissão, casamento, dinheiro, amor ou felicidade, tudo nasceu em ti a partir de estórias em que você escolheu acreditar.

Por isso é mais fácil transformar o mundo tocando o coração das pessoas do que gritando na internet todo dia.

Só que, na prática, isso não é um conceito palpável para quem está no build. A sensação é de que "contar estórias não paga as contas”, por isso a ferramenta é deixada de lado.

Um erro, a meu ver.

As pessoas estão todos os dias nos Spaces, contando estórias sobre o que é importante para elas. E isso planta sementes que vão germinar no futuro.

O erro talvez esteja na escolha das ESTÓRIAS CERTAS.

Todo mundo ama comprar, mas detesta papo de promotor “tentando te vender” alguma coisa. Se as estórias que você conta são sobre como o seu projeto é incrível, a galera liga o modo “lá vem a Iogurteira Topterm” e se desconecta.

São as PESSOAS que querem ser INCRÍVEIS. Para acertar o ponto, a gente precisa descobrir qual estória elas contam para si mesmas quando escolhem usar nosso produto e dar asas, munição para este sentimento.

As PESSOAS são os PROTAGONISTAS de suas próprias estórias, não você.

 

9. "God hates NFTs".


Quando vi os primeiros haters protestando na porta do NFT NYC, não parecia tão sério. Mas quando a gente vai a campo no build da Web3, a coisa complica.

O proprio termo "NFT" tornou-se sinônimo de golpe ou de idiota que compra figurinha para o senso comum.


É dificil criar para um ambiente assim.

Na postagem abaixo o renomado estúdio de animação Golden Wolf anuncia sua aquisição pelo Doodles.

Para o público Web3, um marco para o nascimento de uma de suas mais valorosas IPs - Propriedades Intelectuais. Para o público da animação foi a "morte do estúdio” - Clique em Read Replies e confira.



Este caldo de rancor, engrossado até mesmo pelo CEO de um renomado estúdio brasileiro, me impactou profundamente. Especialmente porque a tribo da animação é uma das galeras mais de boas que existe.


Procurando saber mais sobre como reverter essa rejeição junto a usuários da Web2, encontrei o estigma:

“O trabalho dos artistas virou carvão na fornalha dos golpes e especulação financeira."

Conversando com insiders da Web3, eu encontrei negação:

"As pessoas não reconhecem a Web3 e estão ultrapassadas.”

Na moral galera, a gente não vai longe discutindo nestes termos.

Para superar tais barreiras, a gente precisa ver o mundo pelos olhos de quem não gosta da Web3 e nos perguntar:


"Por que eles têm razão em discordar de nós?"


Aqui não importa estar certo ou errado, mas sim a percepcão do público. Compreendendo o coração das pessoas e encontrando onde nossos desejos se unem, podemos entender seus receios, revisar nossas posturas e - na linguagem deles, não na nossa - apresentar os valores que esta revolução cultural oferece.


Se isso fizer sentido para estas pessoas, vai ser lindo.

Caso contrário, não há nada a fazer.

Galera Web3 que prega a liberdade no Twitter precisa respeitar a liberdade de quem não gosta dela na vida real.

Bora seguir com o trabalho que nos cabe e acredite: Logo adiante nossos caminhos se cruzam de novo. Seguramente, sob melhores circunstâncias.

 

10. Web2.5 é o futuro


Fechando nossa lista temos um clássico que, cedo ou tarde, você vai ouvir:

“Ah… Mas isso aí já não é Web3.”

Quando isso acontecer, talvez você esteja no caminho certo.


Às vezes a galera Web3 tem um caráter meio fundamentalista onde somente blockchain puro-sangue é válida e o resto é corrupção da filosofia.

Bom, a gente já viveu o suficiente pra saber onde os fundamentalismos costumam nos levar. Certo?

Por isso, eu acredito que num futuro de grandes e boas misturas.

Temos muitas tecnologias fascinantes amplamente consolidadas que podem e devem ser encaradas como soluções válidas para a gente na Web3. Abrir mão delas por mera ideologia me parece burrice. Nossos registros médicos no SUS - Sistema Único de Saúde do Brasil - já rodam em blockchain há 6 anos. Nós checamos nossas infos sobre vacinação em Apps Web2 no smartphone, sem notar tal conexão.


Acredito que essa transição com tecnologias paralelas é a chave para nosso sucesso e não algo a ser combatido.

Ao final, quando nossa humanidade se sobrepuser às ferramentas e conectarmos as pessoas a ponto de elas não mais notarem as tecnologias, teremos alcançado uma conquista valiosa.

 

web3 brasil

Calma, futuro ainda não começou.

Mas tem gente trabalhando pra isso.


Por fim, meus amigos, vale lembrar que a Web3 é uma grande promessa de um futuro que dá sinais fortes de transformação, mas cuja revolução ainda não começou. Ela ganha corpo nas mentes e coraçães de vários agentes da mudança, que se rencontram nos Spaces toda noite e trabalham rumo aos seus ideais durante o dia.

E a coragem da galera que trabalha neste fornt hoje é admirável. 👏🏼👏🏼👏🏼


Os amantes da Web3 sofrem uma série de discriminações - abertas ou veladas - do setor produtivo e do público em geral. Temos barreiras de tecnologia, comportamento, ideologias e cognição. Isso parece ruim para quem assiste de fora apotando defeito. Para quem está dentro, isso é MATÉRIA PRIMA!


Esquente os motores e capricha no filtro solar, pois o céu não é limite para o que temos pela frente.

 
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